Informações importantes ao paciente

Os pacientes que procuram a clínica para tratamento cirúrgico, geralmente são pacientes que já esgotaram todas as tentativas de tratamento clínico.

É extremamente importante que o cirurgião explique com cautela a cirurgia e a adaptação do paciente a novos hábitos de vida, que incluem alimentação adequada, deve-se deixar bem claro que a indicação de cirurgia depende de normas internacionais, que visam aos bons resultados e segurança.

A história clínica e os antecedentes devem ser muito bem esclarecidos, visando a minimização dos riscos e de como será o pós-operatório imediato; devemos pesquisar fatores hormonais, sintomas cardiovasculares, respiratório e digestivo; além do tipo de alimentação, disturbios psicológicos, se fuma,relação com drogas e bebidas alcoolicas.

EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS

* Hemograma completo
* Glicemia de jejum
* Hemoglobina glicada
* Heletrólitos
* Uréia
* Creatinina
* Provas de função hepática
* Proteínas totais e frações
* TSH , T4 livre
* Ferritina
* Ferro sérico
* Colesterol T/F
* Triglicerides
* Sorologia para hepatites A,B e C
* Parasitológico das fezes
* Beta HCG e Urina tipo I.
* USG de Abdome Total e Endoscopia Digestiva Alta com pesquisa de H. Pylori.

É importante avaliação Cardiológica e Endocrinológica;

com seus respectivos exames que se julguem necessário dependendo da avaliação clínica de cada paciente.

Avaliação do cirurgião vascular quando há suspeita de antecedentes de trombose no passado.

A rotina de UTI está reservada a um pequeno grupo de pacientes como os cardiopatas, os superobesos e os pacientes com quadro de apnéia grave. Geralmente quando o paciente chega ao quarto é orientado a deambular precocemente; os exercícios respiratórios com o Respiron também são importantes.

A cirurgia videolaparoscopica permite menos dor no pós operatório e uma recuperação mais rápida, no entanto o paciente deve ser colaborativo, visando sua alta hospitalar precoce entre 1 a 2 dias se estiverem bem do ponto de vista clínico e cirúrgico;

é programado um retorno ambulatorial entre 4 e 6 dias de cirurgia para uma visita de controle no consultório;

a profilaxia para TVP fazemos por período no total de 14 dias incluindo sua internação e posteriormente em casa, mantendo meia elástica de alta compressão orientado pela Fisioterapeuta por um período médio de 7 dias.

É combinado um retorno com 30 dias e a seguir suas avaliações semestrais e posteriomente anuais, serão realizados exames de sangue e depois de imagem para acompanhamento da cirurgia;

sempre falamos com nossos pacientes que é um casamento para o resto da vida sem direito a divórcio.

Estudos já mostram a importância desse tópico para os pacientes, é importante relacionar o inicio da obesidade, sua história, sua relação com com os alimentos, a presença de sintomas como transtorno alimentares como o comer compulsivo, a bulimia e a anorexia.

Os familiares devem estar próximos , pois podem ajudar bastante esses pacientes no seu tratamento.

O contato com o psicólogo não deve se restringir a essa avaliação, para um acompanhamentomelhor visando o sucesso da cirurgia continuidade da psicoterapia está indicada em todos os casos;

existem os pacientes que já estão preparados para realizar a cirurgia com uma breve avaliação psicólogica e aqueles pacientes que mesmo depois da cirurgia necessitem de um acompanhemento maior em função das enormes mudanças em sua vida.

O acompanhamento nutricional é fundamental já que proporciona trabalhar com a causa da doença e não somente com o efeito da cirurgia, promove mudanças nos hábitos alimentares e verifica as dificuldades de ingestão dos alimentos, estabelece estratégias individualizadas, evita possíveis carências nutricionais e propõe um novo estilo de vida para o paciente, garantindo uma perda de peso efetiva e estável.

PRÉ OPERATÓRIO

É necessário no pré-operatório:

• Avaliação antropométrica: peso, estatura, IMC, circunferências, % gordura corporal;
• Avaliar quantitativamente e qualitativamente o consumo alimentar, utilizando o método de freqüência alimentar e recordatório 24 hrs/registro alimentar;
• Verificar comportamento alimentar – hiperfagia, compulsão, preferências;
• Auxiliar na escolha da técnica cirúrgica através da anamnese alimentar;
• Orientação da dieta de pré-operatório para casos como: super-obesidade(IMC acima de 50 Kg/m²), esteatose hepática elevada (acúmulo excessivo de gordura no fígado), Diabetes descompensada, hipertensão arterial, com o objetivo de melhorar o estado do organismo para a cirurgia;
• Orientação da dieta de pós-operatório do primeiro mês (dieta líquida) assim como a suplementação necessária para este período.

PÓS OPERATÓRIO

São necessárias avaliações mensais até o terceiro mês de cirurgia, bi ou trimestrais até 1 ano do pós-operatório e quadri ou semestrais após esse período:

• Orientação das fases da dieta: evolução gradativa da consistência e volume da dieta, de acordo com a tolerância do paciente e do tipo de cirurgia realizada;
• Estimulação da mastigação;
• Incentivo à ingestão de alimentos de qualidade;
• Acompanhamento da perda de peso e exames laboratoriais e clínicos evitando assim possíveis carências nutricionais com orientação de suplementação adequada e individualizada;
• reeducação alimentar, com o objetivo de proporcionar melhora na qualidade de vida e manutenção da perda do excesso de peso.

O paciente bariátrico deve ser muito bem avaliado do ponto de vista multidisciplinar , nos exames pré-operatórios é frequente pedir prova de função pulmonar e em alguns casos polissonografia para diagnosticar casos de apnéia;

onde o pós-operatório nesses casos mais graves serão feitos em unidade de terapia intensiva.

Os pacientes super obesos com IMC acima de 50 , serão orientados a perder peso para realizar a cirurgia , pois facilitará o procedimento no trans e no pós-operatório imediato.

Na consulta pré-cirúrgica todos os pacientes serão orientados da importância do uso do Respiron e da meia anti-trombose, como elementos essenciais para uma boa evolução;
em alguns casos os exercícios respiratórios já seram orientados antes da cirurgia;
a meia deve ser nova e deve ser aberta apenas no dia da cirurgia para garantir sua efetividade.

A fisioterapia respiratória quando bem feita ajuda de maneira considerável na boa recuperação de todos os pacientes.

Depois de 30 dias de cirurgia é importante o retorno para liberação das atividades físicas, onde no primeiro mês de PO os pacientes serão orientados inicialmente a realizar apenas exercícios aeróbicos, para posteriormente aos 30 dias os exercíos de musculação.

Os acompanhamentos períodicos serão avaliados conforme a necessidade de cada caso.

Todos os pacientes que forem submetidos a cirurgia de obesidade geralmente tem em média 1,5 ano a 2 anos para chegar ao peso considerado ideal;
Antes da cirurgia é calculado o IMC de cada paciente que é o Indice de Massa Corpórea e esse pode variar de 35 a 40 com co-morbidades e acima de 40 sem co-morbidades;
Depois desse período de PO esperasse que o paciente atinja uma média de 21 a 24 de IMC que é considerado o normal para a população em geral.

Existem alguns pacientes que perdem um pouco mais de peso no primeiro mês de cirurgia, esse dado deve ser muito avaliado haja vista que cada paciente tem sua particularidade , porém o IMC final será o citado acima.

É importante que todos os pacientes devem levar em consideração algumas orientações como não exceder nos doces , chocolates e açúcares no pós-operatório, pois esses serão os grandes inimigos da cirurgia, o paciente até pode comer desde que seja de uma maneira muito bem regrada orientada pela nutricionista e o cirurgião, a ansiedade tem que ser controlada e ter em mente que a cirurgia o ajudará nesses 2 anos, depois muito dependerá da aquisição de novos hábitos de vida no que diz respeito a rotina desses pacientes.

Outro ponto importante é a realização das atividades físicas realizadas pelo menos 3 x por semana pelo resto da vida, pois a melhora do seu metabolismo associado a cirurgia de obesidade fará com que o sucesso da cirurgia perdure e traga muitos benefícios a sua vida diária.

A obesidade é uma doença crônica, multifatorial, em que ocorre uma sobreposição de fatores genéticos e ambientais. A obesidade exógena é responsável por 95 a 98% dos casos e apenas um percentual muito baixo (2 a 5%) tem como causas as síndromes genéticas que evoluem com obesidade.

A prevalência mundial de obesidade infantil vem apresentando um rápido aumento nas últimas décadas, sendo caracterizada como uma verdadeira epidemia mundial. Este fato é bastante preocupante, pois há a associação da obesidade com alterações metabólicas, como a dislipidemia e a intolerância à glicose, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.

Vários fatores são importantes na gênese da obesidade, como os genéticos, os fisiológicos e os metabólicos; no entanto, os que poderiam explicar este crescente aumento do número de indivíduos obesos parecem estar mais relacionados às mudanças no estilo de vida e aos hábitos alimentares.

O aumento no consumo de alimentos ricos em açúcares simples e gordura, com alta densidade energética, e a diminuição da prática de exercícios físicos, são os principais fatores relacionados.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da obesidade pode ser feito por métodos antropométricos. Comumente são utilizados o peso e a altura. As pregas cutâneas e algumas circunferências também podem ser usadas. Com os valores do peso e da altura, calcula-se o índice Peso/Estatura (P/E), que é a relação entre o peso encontrado e o peso ideal para a idade altura no percentil 50 (P50), multiplicado por 100, sendo o resultado dado em porcentagem. O padrão de referência freqüentemente usado é o NCHS. O P/E é geralmente utilizado na infância.

Considera-se sobrepeso quando o valor encontrado estiver maior do que 110% e menor do que 120% e obesidade quando ele é igual ou maior do que 120%.

Na adolescência, é mais adequado o índice de massa corporal (IMC), que é a relação entre o peso em quilos e a estatura em metros ao quadrado.

O resultado encontrado deve ser comparado com tabelas de percentis, segundo sexo, idade (acima de 6 anos) e raça.

O IMC acima do percentil 85 (P85) e abaixo do percentil 95 (P95)é considerado como sobrepeso e, a partir do P95, como obesidade.

PROGNÓSTICO

A obesidade é uma doença de difícil controle, com altos percentuais de insucessos terapêuticos e de recidivas, podendo apresentar, na sua evolução, sérias repercussões orgânicas e pisicossociais, especialemnte nas formas mais graves.

O tratamento da obesidade na criança costuma ser negligenciado, tanto por parte da família como dos profissionais de saúde, na expectativa de uma resolução espontânea.

Diane do que foi discutio percebe´se a importância da implementação de medidas intervencionistas no combate e prevenção deste distúrbio nutricional em nossas crianças e adolescentes.

Estudos já mostram a importância desse tópico para os pacientes, é importante relacionar o inicio da obesidade, sua história, sua relação com com os alimentos, a presença de sintomas como transtorno alimentares como o comer compulsivo, a bulimia e a anorexia.

Os familiares devem estar próximos , pois podem ajudar bastante esses pacientes no seu tratamento. O contato com o psicólogo não deve se restringir a essa avaliação, para um acompanhamentomelhor visando o sucesso da cirurgia continuidade da psicoterapia está indicada em todos os casos;

existem os pacientes que já estão preparados para realizar a cirurgia com uma breve avaliação psicólogica e aqueles pacientes que mesmo depois da cirurgia necessitem de um acompanhemento maior em função das enormes mudanças em sua vida.


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